Síndrome do pânico: entenda a relação com a ansiedade e a depressão
Entenda a relação da síndrome do pânico com a ansiedade e a depressão, e saiba como identificar e tratar a doença. Confira o conteúdo no Blog da Saúde Hapvida.
Sua Saúde
23 de Outubro de 2018

Medo, dor no peito, angústia, você já sentiu esses sintomas em determinada situação? Esses e outros sentimentos semelhantes podem ser indícios de síndrome do pânico. Um dos mais graves transtornos de ansiedade. A doença é caracterizada por um conjunto de sintomas que faz com que a ansiedade ou o medo sejam potencializados.
A síndrome do pânico é um evento inesperado de medo, vivenciado de forma intensa e prolongada, por meio de reações físicas severas, sem causa de perigo real. Mesmo sem sinais de perigo iminente, a pessoa chega a acreditar que está passando por uma situação mais trágica do que realmente possa ser, ou até mesmo achar que vai morrer sem motivo aparente.
A diferença entre o pânico e a ansiedade está basicamente ligada à intensidade do sentimento. O transtorno de ansiedade, apesar de também desencadear sintomas físicos, ocorrem com menos intensidade e em menor período. É importante destacar que o transtorno de ansiedade não é necessariamente síndrome do pânico, porém, caso essa ansiedade não seja tratada, poderá evoluir para uma síndrome.
Sintomas
É comum que ocorram períodos de crise intercalados com períodos estáveis, mas a sensação de mal-estar costuma ser constante e ainda pode vir com algumas outros sebtimentos como cansaço, angústia e dor no peito. Até mesmo a falta de apetite pode ser comum, principalmente em pessoas depressivas, mas pode acontecer nos casos de síndrome do pânico também, porque acabam se restringindo socialmente e se deprimindo.
Causas
As causas para a síndrome do pânico podem ser variadas, começando pelo estilo de vida, ou pode ser desencadeada em virtude de algum trauma. Entretanto, pessoas ansiosas possuem maior probabilidade de desenvolver a doença.
Tratamento
A psicoterapia e atividades que reduzem a ansiedade, também favorecem o tratamento. A ajuda profissional é de fundamental importância, pois é em terapia que se aprende a identificar como se iniciam os momentos de crise. Também é possível compreender os sentimentos e sensações vivenciadas, e de estabelecer estratégias individualizadas para se manejar os sintomas presentes.
Recomendações
Durante um ataque de pânico você deve parar o que estiver fazendo, sentar-se e respirar de forma lenta e profunda. Alterar o pensamento de negativo para positivo também ajuda a trazer a voltar para a realidade, fazendo com que se perceba o que é fantasia ou não.
A realização de atividades físicas auxilia a amenizar os sintomas de insônia, melancolia e isolamento, principalmente se essas atividades forem realizadas em grupos ou em contato com a natureza. Realizar atividades prazerosas como artesanato, cozinhar ou bordar, também auxiliam a diminuir os sintomas relacionados à ansiedade e tirar o foco dos pensamentos negativos.