Prevenção contra a chikungunya exige cuidados domésticos
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Sua Saúde
28 de Abril de 2017

O mosquito Aedes aegypti já é bastante conhecido por transmitir a dengue, zika vírus e, mais recentemente, a chikungunya ganhou o noticiário com casos crescentes, principalmente no Ceará. A febre chikungunya é uma doença parecida com a dengue e é causada pelo vírus CHIKV. É importante lembrar que a prevenção é similar às outras doenças causadas pelo mosquito, evitando água parada em casa (vasos, pneus, garrafas), uso de repelentes e conscientizando os vizinhos sobre o problema.
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora dores nas articulações possam continuar ativa por muito tempo.
Sintomas
Os principais sintomas são febre alta, dor muscular, nas articulações e dor de cabeça. Há casos também que o paciente apresenta fadiga e náuseas. Eles costumam durar de três a dez dias. O maior problema são as fortes dores nas articulações, tão forte que chega a impedir os movimentos e pode perdurar por meses depois que a febre vai embora.
Ao contrário do que acontece com a dengue (que provoca dor no corpo todo), não existe uma forma hemorrágica da doença e é raro surgirem complicações graves, embora dores nas articulações possam continuar ativa por muito tempo.
Diagnóstico
O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise clínica e exame sorológico (de sangue). A partir de uma amostra de sangue, busca-se a presença de anticorpos específicos para combater o CHIKV no sangue. Isso indicará que o vírus está circulando pelo seu corpo e que o organismo está tentando combatê-lo. Lembrando que a doença não é transmitida entre pessoas.
Tratamento
Atualmente, não há tratamento específico disponível para a febre chikungunya. Para limitar a transmissão do vírus, os pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril, evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando também infectado. Caso haja dores e febre, pode ser receitado algum medicamento antitérmico, como o paracetamol. Em alguns casos mais graves, é necessária internação.
Os pacientes com a febre devem evitar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou que contenham a substância associada. Outros anti-inflamatórios e remédios, como diclofenaco e ibuprofeno também não devem ser consumidos.